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Bem-vindo à página da Camerata de Violões. Esse espaço é dedicado a todos que desejam conhecer e acompanhar nossa trajetória.
A palavra camerata deriva do termo técnico musica da camara, denominação usada inicialmente na Itália do século XVI para designar a música que não se destinava à Igreja. Posteriormente, essa expressão também passou a caracterizar a música relacionada tanto a grupos quanto espaços de menor dimensão, contrapondo-se às orquestras. Especificamente, a palavra camerata remete a sociedade, também na língua italiana, e seus primeiros registros aparecem nas reuniões entre músicos e intelectuais em Florença, no período mencionado acima. Patrocinadas principalmente por membros da elite intelectual daquela cidade, como Jacobo Corsi e o conde Giovanni de Barsi, os estudos empreendidos por essas sociedades musicais tiveram importante papel no renascer do classicismo grego e no desenvolvimento da ópera no começo do século XVII.
Dedicando-se a investigar a amplitude das possibilidades expressivas do nosso instrumento, a Camerata de Violões explora várias tendências musicais, não se prendendo a um período específico. Porém, o repertório é basicamente dedicado à música brasileira, com incursões por outras tradições musicais. Dessa forma, estão presentes autores como Ernesto Nazareth e Villa-Lobos, o nacionalismo brasileiro dos anos 1930 e 40, as inovações de Garoto e Hermeto Paschoal, bem como obras compostas em nosso tempo. Dos autores estrangeiros, temos, entre outros, a contribuição universal de Johann Sebastian Bach e Antonio Vivaldi, as texturas de Claude Debussy e o criativo Roland Dyens, violonista francês contemporâneo, que enviou pessoalmente uma obra de sua autoria, posteriormente gravada pela Camerata.
Um aspecto nos é fundamental: o incentivo às novas composições. Considerando-se que pouco existe de original para este tipo de formação, é necessária a constante produção de arranjos e transcrições, bem como de composições inéditas, muitas delas dedicadas ao grupo. Assim, nos anos de sua existência, a Camerata, seja com as contribuições dos variados integrantes, seja recorrendo a compositores e arranjadores externos, acumulou um vasto repertório que explora a formação com oito violões em diferentes possibilidades: utilizando a escrita em quatro naipes dobrados, funcionando como uma verdadeira orquestra acompanhando um solista, ou mesmo a escrita para oito violões independentes.
Através desse amplo material, procuramos valorizar o que é próprio da nossa cultura miscigenada. Retratando a rica matriz brasileira, temos como eixo as amplas possibilidades harmônicas, melódicas, tímbricas e percussivas oferecidas pelo violão. A Camerata é geralmente organizada em quatro naipes, tendo em boa parte de sua história utilizado apenas violões de 6 cordas. Na atualidade, busca-se a ampliação da sonoridade através da seguinte estruturação: o primeiro naipe, composto por Artur Gouvêa e Fábio Nin, utilizando eventualmente o violão requinto, explora a região mais aguda do instrumento; o segundo naipe, com Adriano Furtado e Rogério Borda, situa-se na região médio-aguda, e costuma dialogar com o primeiro naipe; o terceiro, com Luciano Câmara e Vitor Rosa, utiliza violões de 7 cordas, em proximidade maior ao quarto naipe, composto pelos violões de 8 cordas de Valmyr de Oliveira e Bruno Ferrão. Entretanto, esta estrutura não é arbitrária, sendo muitas vezes modificada pela necessidade de cada obra. Em alguns momentos, a sonoridade intimista do violão solo também aparece.
Após essa breve introdução, convidamos você a explorar nosso sítio, que contém todas as informações sobre o grupo: sua história, a biografia de cada integrante, agenda de concertos, vídeos, assim como detalhes sobre nossos CDs. Além disso, aqui você encontra também todas as informações necessárias à contratação da Camerata para concertos: contato, fotos, release, rider técnico e clipping de reportagens sobre o conjunto.
Por fim, sinta-se convidado a conhecer e interagir com o nosso blog, dedicado a assuntos relacionados ao violão, além da visita a outras plataformas, como nossa página no Facebook, Instagram e assistir a nossos vídeos no Youtube.
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Agradecemos sua visita!
A Camerata.