Nascido na cidade do Rio de Janeiro, ainda criança mudou-se para cidade de São Gonçalo onde fixou residência. Iniciou seus estudos musicais de forma autodidata aos 13 anos de idade. Mais tarde aos 18 anos passa conhecer o universo do violão de concerto através de um amigo, e a partir desse encontro buscou estudar formalmente tendo suas primeiras lições com os violonistas Wagner Meirelles e Oswaldo Thomé.
Aos 22 anos ingressa na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sendo orientado pelos professores Artur Gouvêa e Bartholomeu Wiese Paralelamente também teve aulas com grandes nomes da do universo acadêmico musical tais como: Léo Soares, Antônio Jardim, Marco Pereira, Fábio Adour, Samuel Araújo dentre outros.
Na graduação foi bolsista pesquisador pelo CNPq no projeto de pesquisa “Óperas e Mágicas em teatros e salões do Rio de Janeiro – Final do século XIX, início do século XX” desenvolvido e orientado pela Profª Drª Vanda Bellard Freire no departamento de musicologia (UFRJ). Também teve participação no projeto do grupo de pesquisa em choro intitulado como “Sôdade Brasílis” desenvolvido e orientado pelo Profº Drº Sergio Alvares (UFRJ).
Recebeu menção honrosa na Jornada de Iniciação Científica (JICTAC 2016 UFRJ) pela sua pesquisa no campo da Etnomusicologia sobre o título “Samba de Coco de São Gonçalo: Umbigadas em novos terrenos”, sendo este artigo orientado do Profº Drº Samuel Araújo (UFRJ). Apresenta seu artigo “Lúdicas – Olhares sobre Guerra-Peixe” uma proposta de documentário sobre a obra “Lúdicas” para Violão e Orquestra do compositor Cesar Guerra-Peixe, sua produção e seus desdobramentos no IIº Simpósio de Música e Pesquisa da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF (SIMUPE/2018), sendo este artigo publicado no Cadernos de Resumo do SIMUPE em 02 de abril de 2018.
Em 2014 participa como integrante e cofundador do grupo Quarteto de Violões Quartinho, contribuindo com arranjos para a formação. O grupo participou do Festival Internacional Villa-Lobos em 2015. Sua participação no grupo se encerrou em 2017.
Após concluir sua graduação, se lança no cenário da música de concerto do Rio de Janeiro onde realizou concertos solos em diversos dispositivos culturais, sendo eles: Parque das Ruínas, Teatro Ruth de Souza, Centro de Referência da Música Carioca Arthur da Távola, Museu Villa-Lobos, Casa França-Brasil e Solar do Jambeiro.
Em 2018 foi convidado para participar do grupo de pesquisa em música afro-diaspórica “Afrotelúricos” como violonista, arranjador e compositor tendo se apresentado com o grupo em diversos espaços culturais como: Centro de Artes UFF no Festival Interculturalidades, Teatro Popular Oscar Niemeyer e no Festival F.A.C.A. O grupo prepara para lançar seu primeiro EP chamado “Cantos de Força” que são arranjos originais criados em cima dos “vissungos” que são cantos de trabalho dos escravizados das fazendas do interior de Minas Gerais no período colonial.
Atua desde 2017 como produtor cultural na cidade de São Gonçalo realizando eventos culturais como o “Palco Gnósis”, “Efeito Colateral”, “Cine Gnósis” Em 2021 foi contemplado pelo edital “Cultura nas Redes 2” pelo seu projeto “Janela Violonística” na qual cria um panorama histórico-cultural com músicas para violão que abrange desde o período do Renascimento até a nossa contemporaneidade. Além de sua carreira solo, é integrante dos Grupos Afrotelúricos e Camerata de Violões.
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